segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Biodiversidade da Oceania

A vegetação e a fauna oceânicas contam com numerosas espécies peculiares à região.
A fauna oceânica, especialmente a da Austrália, devido ao isolamento, à colonização tardia e à escassa população, é rica em espécies particulares a esse continente. Destacam-se a presença de monotremados e marsupiais e a abundância de espécies de répteis e aves, muitas das quais só encontradas na Oceania. A colonização européia introduziu espécies da Eurásia, como o dromedário, o coelho e o búfalo asiático. A fauna da Oceania tem características peculiares. Os marsupiais, por exemplo, só existem aí e na América. Na Austrália, por exemplo, há uma grande quantidade de Cangurus. Inclusive este animal é o símbolo do país.
A fauna apresenta muitas espécies endêmicas e bastantes características como, por exemplo, os cangurus que existem apenas na Austrália. Existem mais de 50 espécies deles e as espécies variam desde os pequenos wallabies até os maiores marsupiais do planeta, os cangurus marrons. Outros animais típicos são os coalas, o diabo da tasmânia, que ganhou esse nome devido aos dentes afiadíssimos e bastante aparentes e que quase foi extinto, o dingo, uma espécie de cão selvagem, e o curioso ornitorrinco, um mamífero que bota ovos, tem pêlo, bico de pato e um ferrão na cauda. O crocodilo também um animal típico da Austrália é também um dos mais perigosos. Mas perde de longe para uma água viva, a “Box Jellyfish” ou “Sea Wasp”. Seus tentáculos podem chegar a vários metros de comprimento e liberam uma toxina mortal. Outra água viva, a “Irukandji” é o menor animal do mundo com a capacidade de matar um homem adulto. Até mesmo os cangurus, considerados pragas na Austrália, podem representar perigo devido ao grande número de acidentes causados por eles nas estradas.
O Governo Australiano tem um sistema de proteção nota 1000 para a sua Fauna, incluindo multas pesadíssimas para qualquer humano que tente interferir com os animais. A regra aqui é simples: cada qual em seu canto, exercendo sua função biológica e natural, e interferindo o mínimo possível com o meio ambiente. Qualquer tipo de animal seja ele perigoso ou não, deve ser deixado de lado, e jamais ser morto, salvo em situações de defesa própria, seja ele um Tubarão, uma Cobra, ou um Crocodilo de Água Salgada.

Alguns dos principais animais da Austrália são: Íbis, Kookaburra, Periquitos, Martin Pescador, Gaivota Marinha, Cassowary, Pelicanos, Patos, Tasman Devil, Canguru, Dingo, Hedgehog, Coala, Lavadeira Azul, Iguanas, Mud Crab, Dugong,Possum e Platypus.

A fauna da Nova Zelândia não é muito variada, mas possui animais únicos no mundo, como o Kiwi, cujo nome passou a ser codinome da nação. Um Kiwi não voa e quase não tem asas. Durante muito tempo pensou-se que se tratava de uma espécie de mamífero. Kiwi desenvolveu pernas gordas e grossas para caminhar sem problemas pela vegetação e tem asas no lugar de pêlos.Seus predadores são a águia e o falcão.

Alguns animais da Nova Zelândia são: Tautara, Possum, Kea, Gannets, Yellow-Eyed Penguin, La Fur-Seal, Bottlenose Dophin e Sperm Whale.

Outros animais típicos da Oceania: coala, dingo, cacatua, diabo da tasmania, ornitorrinco, quivi, cisne negro, elefante marinho, kaluta e kowari.

Esta é uma Lista de animais que vivem na Oceania:
Cacatua
Canguru
Cisne negro
Coala
Diabo da Tasmânia
Dingo
Elefante marinho
Kaluta
Kowari
Mulgara
Numbat
Ornitorrinco
Quivi
Quoll
Crocodilo-de-água-salgada




Extintos
Lobo-da-tasmânia
Leão-marsupial




Invasores
Coelho
Camelo
Ovelha
Besouro
Rato




Estes são alguns dos animais que compõe a fauna da Oceania, porém ainda existem muitos outros.

Na Austrália, a diversidade de climas determina uma gradação na flora, de floresta densa no litoral norte e nordeste e menos densa, latifoliada ou mista em seu litoral sudoeste, de clima temperado e úmido. Esse último tipo se encontra também na Tasmânia e na Nova Zelândia, com abundância de eucaliptos. A vegetação se degrada para o interior, formando savanas à medida que aumenta a aridez do terreno. Nas ilhas da Melanésia, Micronésia e Polinésia predomina a floresta tropical, além de coqueiros e bananeiras.

Israel vs Palestina


Os acontecimentos de 11 de setembro nos Estados Unidos trouxeram à tona a questão religiosa para o centro das discussões intelectuais em todo o mundo. Entramos no século XXI com um antigo dilema existencial: fé versus razão. Com efeito, pensávamos que esse debate tivesse sido sepultado desde pelo menos o século XIII, quando os universitários medievais discutiam acaloradamente a possibilidade de unir as verdades da religião e da filosofia.
Por outro lado, durante algum tempo, a intelectualidade brasileira acreditou que toda análise da vida humana passava necessariamente pelo crivo da economia: o homo economicus prevalecia nas mentes dos acadêmicos como um tipo ideal pujante e necessário ao entendimento da História.
No entanto, a persistência do homem-bomba palestino, do mártir em prol da fé, do suicida-crente na destruição final tanto do capitalismo quanto do imperialismo norte-americano e de Israel mostrou à opinião pública mundial que o tema da religião permanece no centro da existência humana e que a chamada Questão Palestina e o Estado de Israel são itens obrigatórios da pauta de discussão nas relações internacionais. Como se chegou a este ponto? Qual a história da questão árabe-israelense? Esta palestra de hoje tenta responder a estas duas perguntas. Assim, farei um breve histórico do contexto da fundação do Estado de Israel para que possamos compreender melhor o tema e suas possibilidades (ou não) de resolução.
O estado de Israel nasceu sob o signo da morte em escala industrial. A Solução final nazista - especialmente a partir de 1942 - mostrou aos judeus europeus que a única alternativa era buscar a proteção de um estado próprio. Esse movimento sionista e nacionalista fora iniciado no final do século XIX pelo judeu vienense, Theodor Herzl (1860-1904), que percebeu a Palestina como uma concreta possibilidade territorial para a fundação de um estado judeu. Em seu livro O Estado Judeu, ele disse: “A Palestina é nossa inolvidável pátria histórica. Esse nome por si só seria um toque de reunir poderosamente empolgante para o nosso povo.” (HERZL, 1954: 67) Herzl passou a estimular a imigração para a Palestina, então sob o domínio do Império Otomano. 
Durante o conflito mundial, as autoridades britânicas admitiram limitar a imigração judaica para a Palestina, pois dependiam do petróleo árabe para seu esforço de guerra. Ao completar as quotas, os imigrantes adicionais eram repatriados. Os extremistas judeus também agiram com violência. Em 4 de novembro de 1944, o Ministro de Estado no Oriente Médio foi assassinado por dois membros do grupo Stern, outra facção do Irgun.
No mês seguinte, o Partido Trabalhista britânico tomou a dianteira e firmou um compromisso permitindo a imigração judaica ilimitada para a Palestina. Por outro lado, Anthony Eden (1897-1977), Ministro do Exterior, assegurou que o governo britânico daria total apoio à união árabe, fato que mostrava as diferenças entre os políticos britânicos a respeito da questão palestina.
Em março de 45 os árabes organizaram a Liga Árabe da Sete Nações, mas tinham poucos pontos em comum, com exceção do anti-sionismo. Quando, poucos meses depois, o líder do Partido Trabalhista se tornou Primeiro-ministro, encontrou a Liga Árabe determinada a impedir a imigração judaica a qualquer custo. Estava claro que os ingleses perdiam cada vez mais o controle da situação. Cada tentativa de reprimir a desordem gerava ainda mais violência. Em junho de 1946 a Haganah dinamitou todas as pontes sobre o rio Jordão. Líderes sionistas foram presos. Em 22 de julho, a Irgun retaliou, dinamitando uma ala do hotel Rei Davi, quartel-general do exército britânico em Jerusalém, matando 91 pessoas, entre ingleses, judeus e árabes